Há mais de 50 anos a Maison [THZ] vem transformando sonhos em realidade. O cuidado com os detalhes e a incessante busca pela realização de seus clientes faz com que seja referência, como uma das melhores e mais confiáveis loja de locação de Vestidos de Noivas no Sul de Minas.
Além de Vestidos e acessórios para as Noivas, a Maison [THZ] oferece locação de Vestidos para Mães, Madrinhas, Damas & Pajens, Noivos, 15 Anos, Formandas e convidados.
Recebe seus clientes de forma atenciosa, atendendo cada um com muita dedicação e exclusividade, identificando suas necessidades, tentando tornar o momento da escolha mais confortável e prazeroso possível.
Para que cada cliente tenha o resultado desejado a Maison [THZ] conta com uma equipe de profissionais especializadas que irá te auxiliar na escolha do Vestido dos seus Sonhos e com uma linda estrutura no centro de Varginha/MG.
Além disso a Fotógrafa e Estilista Thereza Zambotti oferece um serviço de criação e customização para quem prefere um vestido sob medida.
Para que enfim sua cliente encontre o vestido que tenha sua personalidade, valorize sua beleza e te faça sentir como sempre sonhou.
“O prazer de poder sonhar, só não é maior que a sensação de realiza-lo.”
Será um prazer recebe-la para sonharmos juntas.
História de Thereza Zambotti
Filha de fotógrafo, desde pequena sempre teve o interesse pelo trabalho paterno. Aprendeu com seu pai a arte da revelação e, aos poucos, com a convivência diária com o ofício paterno, assimilou os meandros da fotografia analógica. Naquela época, nos anos 1970, as fotos eram em Preto/Branco e realizadas por meio de filmes. Portanto, o trabalho era muito maior, mas ainda assim muito compensador, principalmente do ponto de vista estético.
O grande divisor de águas na vida de Thereza Zambotti se deu com a morte do pai, em 1974. Aos 17 anos, o que havia até então sido uma curiosidade, tornou-se um legado e um modo de vida que marcaria toda a sua trajetória pessoal e profissional. Com a promessa de cuidar e manter a família unida – mãe e irmãos – (a pedido de seu pai), Thereza assumiu o comando da loja de fotografias e de instrumentos musicais do Sr. Agenor Zambotti.
Como todo início profissional, Thereza teve sua dose de dificuldade. Mas imagine esses obstáculos em dobro: década de 1970, mulher e ainda uma menina. Por uma questão cultural, nessa época não havia mulheres fotógrafas e Thereza entrou para a história como a primeira profissional de fotografia social de Minas Gerais. Em uma época em que ninguém conhecia o termo empoderamento, o preconceito e as apostas pela “carreira curta” foram comuns no início profissional, mas nada disso a fizeram desanimar. Sua meta estava traçada, baseada na promessa feita ao pai: cuidar da mãe e dos irmãos da melhor forma possível.
No início, Thereza não dominava todas as artimanhas do oficio, mas o amor à fotografia, e determinação e o empreendedorismo a impulsionaram. Um grande amigo do seu pai, Nenê Moraes, se prontificou a ajudá-la e a orientá-la e, assim, a adolescente de 17 anos estava pronta a começar sua carreira. Em 04 de abril de 1974, Thereza entrou, pela primeira vez, em uma Igreja para dar início à profissão de fotógrafa.
Com uma Rolleiflex na mão (herança do seu pai), um flash, presente do seu avô, e muita coragem, Thereza começava a sua promissora carreira profissional. Depois desse primeiro trabalho, a menina de 17 anos começou a ser contratada para fotografar outros casamentos. A qualidade das imagens, aliada à responsabilidade, renderam-lhe excelentes recomendações e sua carreira deslanchou. Um detalhe interessante é que o casamento do casal Maria e José Galvão, que confiaram em Thereza, foi o último a ser celebrado na antiga Igreja Matriz do Divino Espírito Santo, em Varginha.
Com o passar do tempo, Thereza Zambotti procurou se especializar na arte da fotografia. Muitos cursos foram realizados no Brasil e na Europa. Em 1986, foi convidada pela Kodak do Brasil a fazer um curso nos EUA e, a partir desse curso, se tornou membra oficial do Fotógrafos Oficiais da América.
Nesse meio tempo, montou seu estúdio de fotografia, local onde realizava fotos inusitadas. Especializou-se no olhar e na expressão das pessoas, pois a fotografia tornou-se uma referência artística para Thereza. Com uma linguagem própria, muitos clientes disseram à fotógrafa que ela conseguia captar a “alma” das pessoas.
Thereza Zambotti é da época em a fotografia era P/B e, como profissional, ajudou a inserir a foto colorida no mercado. A era digital chegou e a fotógrafa acompanhou a evolução tecnológica do mercado. O tempo passou, as preocupações com as inovações tornaram-se constantes na vida de Thereza e, literalmente, ela começou a inventar moda.
Naquela época não existiam roupas de grife para comprar nas lojas e as costureiras realizavam os desejos das mulheres. Thereza desenhava suas próprias roupas e pedia à costureira para confeccioná-las. As amigas sempre comentavam sobre as suas roupas e a fotógrafa percebeu que as mulheres sempre procuravam por exclusividade. Foi assim, de maneira despretensiosa, que começou a desenhar vestidos de noivas: uma amiga pediu que ela desenhasse o seu vestido, que a costureira de confiança montou. Isso foi em 1977 e, depois disso, Thereza não parou mais. Mesmo com alguns obstáculos que surgiram no meio do caminho, a fotógrafa começou a conciliar as duas carreiras e, hoje, possui a Maison [THZ], um espaço dedicado ao universo das noivas.
Nesse meio tempo, muitas conquistas e grandes amizades no meio fotográfico. Em 1984, por exemplo, Thereza levou para Varginha o Garota Carinho, um evento realizado ao longo de 10 anos, e que só teve seu fim com o encerramento da Editora Block. Tornou-se amiga de fotógrafos como Cibele Clark e Pedro Martinelli, profissionais com carreiras em grandes jornais e revistas do Brasil. Também teve o privilégio de conhecer Sebastião Salgado, que na época trabalhava na extinta Revista Manchete (Editora Block), e que esteve em Varginha para retratar o café da região.
Thereza Zambotti possui muitas qualidades, mas, sem dúvida, sua história mostra uma mulher com muita coragem, empreendedora e que rompeu muitos preconceitos para chegar ao sucesso. Todos esses predicados estão presentes em seu trabalho diário. Ao desenhar um vestido de noiva, por exemplo, Thereza se espelha em cada uma dessas qualidades para realizar o trabalho com dedicação e amor.
Em mais de 45 anos de carreira como fotógrafa e estilista de noivas, Thereza conquistou o seu maior prêmio: gratidão. E não pensa em parar! Ao contrário, cheia de ideias, está sempre por dentro das novidades, e pretende, ainda, trabalhar por muito tempo.
“Um filósofo dizia que a gratidão é a memória do coração. Na minha vida como fotógrafa tive o prazer de aprender, compreender, ver e sentir que fotos também são memórias. Trata-se de uma das mais lindas e mágicas maneiras de se eternizar os momentos da vida. E agradeço a Deus e ao universo pela possibilidade de ter vivido essa experiência dura, porém digna, edificante, maravilhosa e generosa. Agradeço pela oportunidade de compartilhar esta história”.